20.7.11

jazz-time

síncope

segue o caminho de um improviso,
guiado por dedos magros ao piano.

percorre até alvorecer, cada reflexo
de um trumpete parceiro.

bluenotes

ainda que não haja limites,
vai até onde coração permite.


caminha dialético, na tradição.

ragtime

não se permite, tirar os olhos
dos quadris de uma moça que
traja um vestido florido.


improviso

enfumaçado ambiente, recorre a luz
que adentra uma janela de porão.

é hora de um ataque de sopros.

Olorum

é o sentido único, sua voz.






2 comments:

Marília Cortes said...

Dexter Gordon em paris, louvando orixás, orando a deus maior. cena perfeita.

Andre de Freitas Sobrinho said...

não há mais o que dizer... não sendo: putaquepariuôcaralho! e tenho dito.