6.2.13

Leia e baixe "Subúrbio"

Escrito em 2012, alguns dos poemas publicados nas redes sociais, disponibilizo agora aproveitando as palavras do André Capilé sobre, na Revista Um Conto:

“não exatamente um livro – e nem livreto é. tampouco, no exacto do termo, uma plaqueta. peça eletrônica – compartilhável – flexível no que cito, aqui, em boa casa. aberto às alternativas, o alternativo: a variante da peça do poético: ready made caboclo: desvio na plataforma. entortar suportes: aguenta, já digo, melhor. e mais: tenho acompanhado, com gosto, a performance, aberta, de Tiago. a voz, atenta, de Rattes. as mudanças de tom. as variantes nas estâncias, no que digo: não há nenhuma morada que, de certo, sirva só de abrigo. aponto ao Subúrbio, que me dirijo situado: concentração no escopo; e do escopo, o corpo/a rua: “o meio-fio circunda as curvas / das ruas morenas”. parece, mas não é, cor local: ginga: coleio de anfíbracos. o timing da esquina: não só a rua, mas a observação mediada da intimidade das casas baixas: “para mulher infiel / filho ingrato / vizinho otário / amor perdido / prazer e fé. /USE EXU ®”. tanto da música, quanto o ruído dos domingos: “instala, a liturgia / da sacra-batucada” – a Cartolografia, para citar Oswaldo; migué no TransBlanc, para citar concretos e Paz. o assento dos santos, nossos acentos: nós – os todos – que viemos não a nado, para tudo: “somos os pretos / que não aceitam / a arbitrariedade / das sirenes / e dos silêncios”. Subúrbio é Tiago Rattes, Subúrbio sou eu, Subúrbio é nóis!”

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