13.5.11

Cachaça

pinga-teto de engenho,
arde as costas de quem
leva arreio.
 
É máquina de boi, de gente
rodamundo tritura cana em sonho
 
faz sono de poeta, meia garrafa
alegria de bando, sorriso encantado
 
é doce gosto que queima,
projeta a careta, prazer de quem ama
 
leva loucura a cama, jus a carne que tira
gosto, é peso que se segue ao
peso que se solta a cada gole.
 
É brinde de eternidade.



Esta poesia faz parte da série "Letramar". para ler as outras acesse a seção download. Lá é possível baixar as outras.

2 comments:

Marcos Menotto said...

Um brinde a bagaceira, saúde!

Luzia Medeiros said...

Já escrevi com ela mas nunca me inspirei nela. Um brinde a poesia! Abçs!