a plantação era de beira
feito água-sal,
embarca dia.
a faca-fina, fia-couro
em-bainha a rasgar saia
[de seda...]
é flor de menina. é roubo de vila.
é tiro de sal. é pau de goiabeira.
açude é pouco, a sede afoita,
e manda beijo-benze a santa veste.
[de seda]
de passagens-passageiros
a rodarmundo, rodar'arte.
e no breu, cavaleiro
é só espora.
4 comments:
Seria Guimaraes Rosa? Seria Brant? Sria tudo? É rattes.
parabéns!
Você manda muito bem quando o assunto é alma feminina.
Parabéns
Caro poeta, prediletante (predileto + diletante), acho que muita gente não entendeu. Eu particularmente ahco que alternância entre o cosmopolita e o regional deixa todo mundo confuso. Mas essa é a tarefa. Confusão desde que com originalidade. Surpresa, como você já escreveu.
Um grande verso pra ti. ou um beijo.
Meu amigo obrigado pelo livro! Li no dia seguinte ao corredor cultural. Obrigado por essa poesia que fala olho no olho! Parabéns! Obrigado por conseguir traduzir com palavras claras, sinceras e nuas,emoções que tivemos, temos e teremos. Obrigado rattes pelo presente.
Grande abraço do seu leitor,
Iriê
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