“não exatamente um livro – e nem livreto é. tampouco, no exacto do
termo, uma plaqueta. peça eletrônica – compartilhável – flexível no que
cito, aqui, em boa casa. aberto às alternativas, o alternativo: a
variante da peça do poético: ready made caboclo: desvio na plataforma.
entortar suportes: aguenta, já digo, melhor. e mais: tenho acompanhado,
com gosto, a performance, aberta, de Tiago. a voz, atenta, de Rattes. as
mudanças de tom. as variantes nas estâncias, no que digo: não há
nenhuma morada que, de certo, sirva só de abrigo. aponto ao Subúrbio,
que me dirijo situado: concentração no escopo; e do escopo, o corpo/a
rua: “o meio-fio circunda as curvas / das ruas morenas”. parece, mas não
é, cor local: ginga: coleio de anfíbracos. o timing da esquina: não só a
rua, mas a observação mediada da intimidade das casas baixas: “para
mulher infiel / filho ingrato / vizinho otário / amor perdido / prazer e
fé. /USE EXU ®”. tanto da música, quanto o ruído dos domingos:
“instala, a liturgia / da sacra-batucada” – a Cartolografia, para citar
Oswaldo; migué no TransBlanc, para citar concretos e Paz. o assento dos
santos, nossos acentos: nós – os todos – que viemos não a nado, para
tudo: “somos os pretos / que não aceitam / a arbitrariedade / das
sirenes / e dos silêncios”. Subúrbio é Tiago Rattes, Subúrbio sou eu, Subúrbio é nóis!”
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